Violência

Já não dá mais para encarar a violência com descaso.

Infelizmente estamos caminhando para uma verdadeira guerra urbana, onde os vencedores pulam etapas como sobreviver a um dia, uma hora, um minuto.

Semana passada, duas mortes por balas perdidas em vias urbanas movimentadas: uma acertou um trabalhador que viajava devaneando por sua vida- assim como eu faço todos os dias ao me deslocar para o trabalho - outro trabalhando em seu veículo de sobrevivência, talvez, inclusive para o sustento único de uma família.

Nessa semana, uma morte triste, em um acidente de caminhão em alta velocidade que atropela um carro com uma família: mãe, pai e filha (3 aninhos) carbonizando a todos.

E assim penso que no ônibus, na van, no carro podería ser qualquer um de nós, reféns da violência que se instalou em nossas vidas.

Lamento todos os dias pela falta de amor, pelo apego aos bens materiais, pela necessidade de ser e ter desenfreada e pela falta de limite.

Procuro o apego a Deus e só, pois só Nele podemos ter a certeza da segurança. Nossas autoridades se perdem em CPIs, Projetos paliativos e promessas inválidas, enquanto nós, esperamos que nada nos aconteça a cada dia.

Fazemos parte de um joguinho real cujo vencedor é aquele que conseguir movimentar-se de um lado a outro ileso. Deprimente nossa situação.

Vamos apelar á vontade política, n ão só de colocar policiais competentes nas ruas, até porque isso só trata das conseqüencias, mas de investir na educação do povo. Uma educação em que todos tenham acesso, uma educação de qualidade e respeito as diferenças.

Lutemos com todas as nossas forças pela sobrevivência.

Um forte abraço e um parabéns: Você é um vencedor!!!