A alguns anos atrás, eu era jovem. Arteira, faceira, bagunceira, namoradeira, mas consciente do bem e do mal, do sim e do não e completamente pronta para o talvez.
Hoje me deparo completamente surpresa com a dificuldade que os jovens tem de aceitar a rejeição.
Posso citar o caso de Eloá, uma menina de 15 anos com um namoro estável de 2 anos e meio e que no momento em que disse não a esse relacionamento, viu-se em um pavoroso filme de terror. Sequestrada, atormentada e por fim entre a vida e a morte baleada por um não.
E assim vejo todos os dias acontecer, sendo em relacionamentos entre namorados, pais e filhos e até mesmo com professores.
E então eu pergunto a todos nós. O que fizemos com nossos jovens? Nos perdemos em algum instante na educação dos mesmos. E agora? O que fazer? Como resgatar a dignidade, o caráter e a responsabilidade de nossos jovens?
Precisamos nos preocupar em agir corretamente, sim com dignidade, caráter e responsabilidade, os quais perdemos pelo caminho. E, dessa forma criticamos nossos jovens sem perceber nossas atitudes espelhadas, sejam em maior ou menor proporção.
Fiquemos atentos aos nossos atos, sempre que responsáveis por uma criança, adolescente ou jovem porque somos sem sombra de dúvida um exemplo vivo.
Prostemo-nos às nossas dificuldades e reconheçamos nossas incapacidades e partindo daí busquemos atitudes corretas e coerentes em nossas vidas.
Pois dessa forma, como pais, tios, educadores ou simplesmente amigos poderemos mostrar o caminho se não o melhor, o mais correto.
Termino como uma frase dita por uma avó de uma aluna: "Hoje só encontramos o melhor caminho através da FAMÍLIA, EDUCAÇÃO E RELIGIÃO."
Tentemos esse caminho e mostremos aos nossos jovens ao menos uma tentativa.
Um forte abraço de Paz.
Delaine